APRESENTAÇÃO
A família tariano em vista de sentir no seu próprio cotidiano que, viver hoje em dia, no mundo globalizado onde as culturas indígenas são facilmente encantados pelo mundo em que vivem, isto é pela tecnologia, moda, culturas não-indigena e outros elementos da globalização e com isso acabam deixando de lado o que é mais importante para eles a sua cultura, ou seja, seus costumes, dialetos, ritos, mitos, curas, plantas medicinais, grafismo, danças, cânticos e outras maneiras de expressar a cultura indigena.
Com essa preocupação a família Tariano vem por meio desta buscar o apoio necessário para continuar preservando a cultura indígena tariano do 3° clã Diróa e seu trabalho de uma longa divulgação que vem fazendo todos esses anos deste o ano de 2003 e também por ser uma das famílias tradicionais da comunidade de “Iauarete” de conhecimentos antigos passados de geração em geração.
Hoje em dia a família vive em Manaus, mas são totalmente oriundos de Iauarete como dito antes, que nunca deixaram a sua cultura, mesmo vivendo no meio de uma metrópole com múltiplos costumes, vivendo a sua cultura no seu cotidiano e através de apresentações e divulgações da cultura indigena Tariano em nível local, regional, nacional e internacional.
Iauarete que em português quer dizer “Cachoeira da Onça”, em tukano “Yaíwa póêya” e em tariano “Yawípãni”. Este fica localizado na fronteira de Brasil e Colômbia, pertencente ao municipio de São Gabriel da Cachoeira ou também conhecida como Cabeça do Cachorro.
Os Tariano são de origem pertencente da família lingüística Aruak. No entanto, atualmente a maioria fala dialeto Tukano, por os tarianos sempre se casarem com as tukanas. A etnia tariano é constituída por três clãs principais, são eles: 1º clã MA͂HPƚA (filhos da graça), 2º clã UAPARÓA (filhos da espécie de peixe Traira) e 3º clã DIRÓA (filhos da espuma do sangue do Trovão).
Nome dos pais: nome indígena-Kedasery, Severiano Pedrosa Moreira – 62 anos, pajé, músico e descentemente de uma longa linhagem de conhecedores da cultura tariano do terceiro clã Diróa e nome indígena- Ye’pário, Ermelinda Bosco Peixoto – 55 anos, artesã, cantora de cânticos indígenas tukano e conhecera da cultura indigena tariano/tukano.
Nome dos filhos: nome indígena- Nanaina, Claudia Rosalinda Peixoto Moreira -36 anos, artesã; nome indígena- Bary, Monica Peixoto Moreira- 34 anos, artesã; nome indígena- Paramahnõ, Maria Eva Peixoto Moreira- 31anos, artesã; nome indigena- Nanaina, Rita Peixoto Moreira - 28 anos, artesã; nome indígena- Karyátana, Osmar Peixoto Moreira - 26 anos, estudante de turismo da UEA, músico, ator, dançarino e aprendiz do conhecimento da cultura Tariano Diróa; nome indígena- Anasara, Sandra Peixoto Moreira- 24 anos, artesã; nome indígena- Paramahno, Rosalina Peixoto Moreira- 22 anos, artesã; nome indigena, Kary baya, Anderson Peixoto Moreira- 19 anos, músico, ator, dançarino e aprendiz do conhecimento da cultura tariano e nome indígena- Kaisara, Sara Peixoto Moreira - 14 anos, artesã.
Nome dos netos: nome indígena-Anasara, Marina Moreira Melo- 17 anos, artesã; nome indigena Koenakã, Alexandre Moreira de Souza- 11 anos; nome indigena Karyatana, Alessandro Moreira de Souza- 8 anos; nome indigena Koenakã, Koenakã Carvalho Moreira- 8 anos; nome indígena-Nanaina, Maria Viviane Moreira da Frota- 7 anos; nome indígena-Keniny, Keniny Carvalho Moreira- 6 anos; nome indígena-Anasara, Aline Moreira de souza- 6 anos; nome indígena-Ye’pario, Ermelinda Helena Moreira da Frota- 5 anos; nome indígena-Paranahno, Fabiana Moreira de Morais- 4 anos e nome indígena-Nanaina, Juliana Moreira de Morais- 2 anos.
Hoje quero informa que sou aprendiz de pajé
começei a semana passada, e pra mim esta sendo dificil por que deixei de fazer certas coisas que fazia
pra não haver atrapalho em minha vida e para não deixar o meu espirito pertubado e acabar se perdendo no outro plano.